Tantos nós por aí...

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

     "Não condene-me por estar aqui outra vez, a observar essas linhas. Ando tendo algumas dificuldades ultimamente, tudo anda tão profundamente doloroso e difícil por aqui. "Calorosa" com todos, durante o dia, e absurdamente "Fria" durante a noite. Ausência das cores, isso sim tem me ferido, sem dó algum. Me permito a conchegar e sentir-me a vontade a pequenas coisas a quais tenho compartilhado minha tamanha indignação sobre as coisas da vida. Ando sem rumo, vagando a busca de intensidade e felicidade, clamando por breves respostas e sempre esbarrando as mesmas ilusões.
     Peço a Deus, por favor, ao rumo certo pelo menos desta vez, porque pelos caminhos errados, a muito tempo, cansei de trilhar."



sábado, 11 de fevereiro de 2012



- Está cansada?
- Não.
- Está triste?
- Também não moço.
- O que você sente então?
- Não sinto."

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

      Desceu as escadas, abriu a porta e saiu, deixou tudo que a retinha para trás, abriu uma das mãos deixando cair seu cigarro, pisou forte sobre ele no chão. Jogou sua garrafa na primeira lixeira pela qual passou e seguiu, devagar. Sabia que sua ausência passaria despercebida, e se tivesse enganada, ela não fazia a mínima questão de ser encontrada. Aliás justamente naquela noite, tamanha era a sua ousadia.
     No entanto, com um sorriso de orelha a orelha estampado em sua face ela seguia, pois apesar de não saber o que a esperava ali fora, possuia a certeza de que o que quer que seja que estivesse por vir seria melhor que a vida que levara trancafiada dentro de si própria. Seus olhos ofuscariam o brilho de qualquer estrela que ousasse brilhar. Ela havia libertado-se de seu próprio pesadelo.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

                 My song

  Posso estar só, 
  Mas sou de todo mundo.
  Por eu ser só um...
  Ah nem, ah não! Ah nem dá!
  Solidão, 
  foge que eu te encontro,
  Que eu já tenho asas, 
  Isso lá é bom, doce solidão? ♪
" Repagino, refaço, me despedaço pra renascer "

Eu sou a sem vergonha mais tímida que existe!
Fui feita para o mundo. Permita que voe o beija-flor, permita-me voar. Permita que machuque-me, e se notar que minhas asas estão fracas, segure-me firme, apenas. Mas permita que voe o beija-flor.
Permita-me voar.